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Sindpol parabeniza a primeira turma da Polícia Civil que completa 40 anos

Por Imprensa (sexta-feira, 12/06/2020)
Atualizado em 12 de junho de 2020

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) parabeniza a primeira turma da Polícia Civil, que completou 40 anos neste mês de junho. Para marcar a época, o policial civil aposentado José Afrânio Lucena Sarmento relembra com carinho as amizades e como foi a formação da primeira turma concursada da Polícia Civil. Veja abaixo o depoimento:

“A nossa turma foi a primeira da Academia de Polícia. Fizemos o concurso em 1978, mas só chamados em 1980. Passamos seis meses na Academia. O curso era feito em dois horários. A Secretaria de Segurança Pública disponibilizava de um ônibus, que pegava a gente na Praça Deodoro com destino à Apocal. Eram três turmas: A, B, C. Fizemos o curso de tiro, no estande da PM, com o Capital Erenaldo. A Turma era formada por Gonça Gonçalves, Mourinha, Ailton Villanova, Eraldo Brasil, Eloy Amado e outras figuras folclóricas da Polícia Civil. O Gonça Gonçalves era quem colocava apelido em todo mundo, como preá, morcego vermelho.

Um dos diretores de Academia era um capitão da PM. Antes da gente entrar, ele colocava todos perfilados para cantar o Hino Nacional, isso na época do Coronel Amaral, no governo Divaldo Suruagy.

Após os seis meses de Academia, formos nomeados. Passamos entre um ou dois anos de estágio probatório, trabalhando em delegacia. Na época, só existia até o 4º Distrito de Polícia.

A Delegacia top da época era a Roubos e Furtos. Havia o ditado de que se você não passou pela Roubos e Furtos, você não era polícia. Lá se aprendia tudo de investigação.

Eu trabalhava na Polinter, um prédio grande no Pontal da Barra. Um dia fiquei de plantão sozinho no local. Havia a história de que marinheiros se suicidaram por lá. O pessoal gostava de dizer que ouvia vozes. Nesse dia do plantão, na madrugada o telefone toca, já estava com dificuldade para dormir. Quando atendi, uma moça disse que era a hora de eu ir tomar remédio. Isso por volta das 3 horas da manhã. Não tinha nada. Era o pessoal me sacaneando (Alonso Nobre, Célio Romão), que estavam de plantão no Centro de Maceió. Fiquei assustado, ouvindo ‘o barulho do além’, como dizia o pessoal.

Muitos policiais já faleceram, como o Barbosinha, o Ananias. Com dez anos de polícia, pedimos que fosse rezada uma missa na Igreja do Livramento em homenagem à Turma”.

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