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OAB e PM discutem comportamento truculento de policiais

Por Imprensa (quarta-feira, 15/08/2012)
Atualizado em 15 de agosto de 2012

Comando da PM e OAB estiveram reunidos para discutir segurança

As denúncias de abusos cometidos por policiais militares e homens da Força Nacional durante as abordagens não se resumem ao médico Jonathan Alves Padilha, de 51 anos, que afirma ter sido agredido no dia 13 de julho, na cidade de Arapiraca, e ao professor e sociólogo Carlos Martins, que teve sua residência invadida na sexta-feira, 10. Outras denúncias continuam chegando à Comissão de Direitos Humanos da OAB-AL, que na terça-feira, 14, convocou o comandante-geral da Polícia Militar para discutir o assunto.

Gilberto Irineu e o presidente da OAB/AL, Omar Coêlho, receberam o comandante da PM, coronel Dimas Cavalcante, e o subcomandante geral, coronel Mário da Hora, que garantiram punir com severidade os responsáveis por ações truculentas contra cidadãos.
Irineu destacou que somente, na segunda-feira (13), recebeu três denúncias de cidadãos que acusam a PM e a Força Nacional de truculência. Os casos não ganharam tanto destaque quanto o do sociólogo Carlos Martins, mas serão devidamente investigados. Segundo Irineu, todos os casos foram encaminhados à Corregedoria da PM e haverá abertura de procedimento administrativo para apurar as responsabilidades dos militares.

“Caso seja comprovado o abuso, o culpado será punido. Não vou acobertar esse tipo de atitude, pois não sou corporativista com atitudes erradas”, garantiu o comandante da PM.
Omar Coêlho destacou que a ordem tem recebido inúmeras denúncias de truculência por parte dos agentes da Força Nacional e que essas denúncias estão sendo encaminhadas ao Conselho Estadual de Segurança (Conseg) para que apure as responsabilidades. “Todo cidadão merece ser tratado com humanidade”, disse o presidente da OAB.

Dados da CDH dão conta que três militares foram expulsos da FN em Alagoas em 2010 após abordagem considerada truculenta contra um cidadão com transtornos mentais. Os policiais acreditavam que ele estava se recusando a fornecer informações sobre o tráfico de drogas e posteriormente ficou comprovado que o cidadão vítima do abuso dos militares tinha idade mental de um menino de 6 anos.

Danielle Silva e Priscylla Régia – Alagoas24Horas

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