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Servidores e sem-terra param o Porto de Maceió

Por Imprensa (quinta-feira, 29/11/2012)
Atualizado em 29 de novembro de 2012

Mais de 500 pessoas dos movimentos sociais e sindicais fecharam o Porto de Maceió, nesta quinta-feira (29). Os servidores públicos da Educação, trabalhadores sem-terra, o Sindpol, o Sindprev, a Central Única dos Trabalhadores, o Sinteal, entre outros, exigiram a revogação dos decretos leis 23111/2012 e 23115/2012 que celebram o novo acordo com os usineiros, isentando o setor de repassar ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) ao Estado.

Além da pauta geral, que trata do acordo dos usineiros, dos empréstimos bilionários ao Banco Mundial e do rombo na aposentadoria, cada categoria apresenta sua  reivindicação específica, como os professores que pleiteiam o Plano de Cargos e Carreiras; os policiais civis que cobram o realinhamento da tabela salarial, os sem-terra a desapropriação de terras, entre outros.

Na manifestação, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou que o acordo com os usineiros significa a destruição dos serviços públicos, mais violência e desemprego ao Estado.

Dezenas de caminhões de carga foram obrigados a parar. Com isso, a circulação dos veículos nas proximidades da administração do Porto ficou lenta.

 

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