Por Imprensa (quinta-feira, 29/11/2012)
Atualizado em 29 de novembro de 2012
O Sindpol realizou mais um ato público, em frente ao Palácio do Governo, na manhã desta quinta-feira (29), para cobrar a implantação do novo piso salarial, as progressões e as aposentadorias especiais.
Na manifestação, o sindicato voltou a denunciar o rombo milionário no AL Previdência por conta dos poderes (Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e outros) que não repassam as contribuições previdenciárias, e o Governo do Estado também não realiza o recolhimento dos valores por meio do duodécimo conforme determina lei estadual.
Desde o início desta semana, que os policiais civis estão mobilizados pelo realinhamento do piso salarial de R$ 2.071 para R$ 2.600 a partir de janeiro de 2013, como também pela garantia da paridade e integralidade salarial na aposentadoria especial e as progressões.
Na manifestação, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, fez duras críticas aos decretos 23111/2012 e 23115/2012 que isentam novamente os usineiros a repassar o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação). “Eles pegam o dinheiro, que seria para o Estado, e investem no setor sucroalcooleiro em São Paulo, Mato Grosso e outros estados, fazendo riquezas e deixando o povo alagoano na miséria”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Nível Médio da Saúde, Jadson Melo, ressaltou que as escolas estão caindo, falida e sem estrutura. “Os postos de saúde estão lotados de doentes e sem profissionais para atendimento e nem condições de trabalho. Os representantes da CUT/AL Isac Jackson e Samuel Santos também participaram do ato público, manifestando apoio aos policiais civis.
Após o ato público, os policias civis se dirigiram para se juntar aos servidores públicos e movimentos agrários no Porto de Maceió.
Reunião
Uma comissão do Sindpol será recebida, nesta sexta-feira (30), pelo secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, às 14 horas, no Palácio do Governo, para discutir as reivindicações dos policiais civis.