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Sindicato quer que justiça proíba agentes de 'tomar conta' de presos

Por Imprensa (quarta-feira, 13/11/2013)
Atualizado em 13 de novembro de 2013

Delegado Oldemberg Paranhos denuncia que não há condições de trabalho O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vai tentar ‘sensibilizar’ o Ministério Público Estadual (MPE) para que entre com uma ação na Justiça e consiga impedir que policiais civis sejam obrigados a responder pela guarda de presos na Central de Flagrantes, no Farol. É que com a superlotação, segundo a entidade, os agentes estão expostos a riscos durante o trabalho.

Segundo o sindicato, os agentes que atuam na Central de Flagrantes estão trabalhando sob pressão. “Vamos falar com promotor Flávio Gomes (do Controle Externo da Atividade Policial) para que os agentes não tenham que ficar com a guarda. Isso não está sendo justo, estourar nas mãos dos policiais”, afirmou Josimar Melo, presidente do Sindpol.

A Central de Flagrantes continua superlotada, segundo informaram os agentes de plantão nesta quarta-feira (13). Apesar da transferência de pelo menos trinta presos para a Casa de Custódia, cerca de quarenta ainda estão recolhidos na unidade, distribuídos em três celas. “Aqui não para de jeito nenhum. Se é flagrante, não tem para onde mandar. É o jeito”, afirmou um agente plantonista.

Inaugurada há menos de cinco meses, a Central de Flagrantes acumula problemas. A denúncia sobre falta de condições para abrigar presos já foi feita pelos agentes que lá trabalham, sindicato e o próprio gerente da unidade, delegado Oldemberg Paranhos.

Regina Carvalho – Gazetaweb

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