Por Imprensa (sexta-feira, 18/08/2017)
Atualizado em 18 de agosto de 2017
O rombo na Previdência de Alagoas totalizou R$ 1,027 bilhão em 2016. Dez por cento a mais do que em 2015, quando a cifra chegou a R$ 937 milhões, segundo números divulgados ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional. No Brasil, o deficit dos estados e Distrito Federal é de R$ 84,46 bilhões. Número maior, de acordo com o Tesouro, do que o informado pelos entes federados, de R$ 55 bilhões. Uma diferença de R$ 29,5 bilhões.
O deficit ocorre quando as despesas superam a arrecadação. No caminho inverso, quando a arrecadação é maior, há superavit e o resultado é positivo.
O número estratosférico de Alagoas já vinha sendo projetado pelo próprio governo do Estado, que apesar de ter equilibrado os gastos públicos, trava mês a mês a batalha que é manter funcionando o sistema previdenciário. Situação agravada com a crise econômica e o anúncio da reforma da Previdência, que levou servidores a acelerar o processo de aposentadoria.
O diretor-presidente da Alagoas Previdência, Roberto Moisés dos Santos explica que o déficit se refere ao Fundo Financeiro, que atende ao pagamento dos benefícios destinados aos servidores públicos estaduais que tenham sido admitidos até 31 de dezembro de 2006.
Uma bola de neve que segundo o gestor aumenta cada vez mais, com novas aposentadorias. “O déficit financeiro do Estado de Alagoas com relação à Previdência passou de R$ 937 milhões para mais de R$ 1 bilhão, contando com todos os poderes. Este ano deve ficar maior um pouco, por causa do reajuste dado aos servidores públicos de 6,29%”, afirma o diretor-presidente da AL Previdência.
Para os servidores que ingressaram depois de 2007, e integram o Fundo de Previdência, como explica Roberto Moisés, a situação é inversa. Há superávit.
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=310965