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Rejeição à reforma da Previdência e pleito do IPCA mais ganho real marcam participação do Sindpol no, Ato do 1º de maio, dia do Trabalhador
Sindpol na Luta

Por Imprensa (quinta-feira, 2/05/2019)
Atualizado em 2 de maio de 2019

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas – Sindpol participou nesta quarta-feira (01) do Ato público pelo 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores. Com faixas contra a Reforma da Previdência e cobrando o IPCA mais ganho real, os policiais civis se uniram a uma multidão em desfile pela orla marítima de Maceió.

A manifestação, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, começou na Praia da Pajuçara e se encerrou na Orla da Ponta Verde. Apesar das divergências políticas e ideológicas, o ato contou com as centrais sindicais, com representantes de diversas entidades e estudantes. Além do protesto contra a reforma, o ato chamou atenção para a crescente taxa de desemprego.

Com a faixa na mão cobrando recomposição salarial, IPCA mais ganho real, o 1° Secretário do Sindpol, Bartolomeu Rodrigues dos Santos, destacou o 1° de Maio como um dia de levantar as bandeiras. “É necessário ir para as ruas e mostrar que estamos mobilizados. Essa mobilização é para toda a classe trabalhadora, e isso inclui os policiais civis”.

O diretor de Comunicação, José Edeilto Gomes, recordou a importância da data histórica de lutas e protestos, afirmando que de forma sistemática o sindicato está se organizando para combater os ataques. “Estamos no momento ímpar, tados os trabalhadores, inclusive os policiais civis têm seus direitos atacados pelo governo”.

Representando a força das mulheres policiais civis, a 2ª Secretária do Sindpol, Silvia Lúcia da Silva Almeida, ressaltou a importância das policiais civis na luta. “Não podemos cruzar os braços. Estão pretendendo destruir nossa aposentadoria especial e a aposentadoria da classe trabalhadora”, alertou.

Com moderada adesão da categoria ao movimento, o diretor Jurídico do Sindpol, José Carlos Fernandes Neto, afirmou que é necessário o policial civil se inserir na luta. “O policial civil é trabalhador”. Nossa situação é ainda pior, porque temos que tratar das mazelas da sociedade”.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores, Rilda Maria Alves, disse que o ato que é realizado em conjunto com toda as centrais sindicais. “Cada categoria com a sua particularidade. Estamos vivendo um momento difícil com as retiradas de direitos e a Reforma da Previdência que cortam direitos de quem não tem privilégios, além do aumento da taxa de desemprego”.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran de Alagoas – Sinsdal, Clayberson Ferraz, o evento superou muito a expectativa. “Grande adesão dos sindicatos, até por conta do clima, contra a reforma da previdência. Esse ato é uma forma dos trabalhadores mostrar a força da classe”.

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