Por Imprensa (sexta-feira, 26/03/2010)
Atualizado em 26 de março de 2010
Em assembleia conjunta, realizada na última terça-feira, dia 23, em Brasília, policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários decidiram unificar a luta pela aprovação no Congresso do piso salarial nacional dos policiais (PEC 446/09).
Para viabilizar a campanha, policiais militares e bombeiros vão criar um fundo com o qual cada profissional poderá contribuir com R$ 1,00. O fundo será gerido pelos sindicatos nos estados e o recurso destinado à manutenção da campanha salarial. No âmbito nacional, será deflagrada uma campanha publicitária para denunciar a manobra do governo para impedir que a Câmara vote o piso.
Com o intuito de acelerar a votação da PEC na Câmara, os policiais farão uma campanha interna para que os deputados obstruam individualmente as votações em plenário, por meio da coleta de assinatura dos deputados federais. Foi aprovado ainda que policiais civis e agentes penitenciários passem a acompanhar de perto os trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares. Como representante dos policiais civis, irá integrar à Frente o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra.
A categoria aprovou também proposta apresentada pelos representantes dos policiais civis para realizar uma paralisação nacional no dia 23 de abril, caso a PEC 446/09 não seja votada até o dia 20 do mesmo mês.
O calendário inclui ainda uma mobilização nacional no dia 6 de abril, em Brasília.
Assembleia-geral
Os policiais civis e militares realizam assembleia-geral no dia 13 de abril para aprovar indicativo de greve.
Vale lembrar que a PEC 466/09, que cria o piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros, já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, no início do mês de março.