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Policiais adiam decisão sobre greve para o dia 18

Por Imprensa (sexta-feira, 11/05/2012)
Atualizado em 11 de maio de 2012

Os policiais civis decidiram adiar a decisão sobre greve para a próxima sexta-feira (18). A categoria preferiu aguardar o resultado da reunião que o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) terá com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, na próxima quinta-feira (17).

Na assembleia geral, realizada na manhã desta sexta-feira (11), ficou decidido que se o governo não apresentar proposta sobre o Piso Salarial e o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios, os policiais deflagrarão greve. Uma nova assembleia geral foi marcada para a próxima sexta-feira, a partir das 14 horas. O local ainda está sendo definido pelo Sindpol que em breve estará divulgando.

Na assembleia, os policiais discutiram as estratégias de mobilização para reduzir a disparidade salarial entre agentes e delegados. A categoria destacou que a política de reajuste linear é injusta e não corrige as distorções salariais no Estado. Atualmente, os agentes e escrivães de polícia é a única categoria com nível superior que percebe o menor piso salarial para a área de segurança pública em Alagoas.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, cobrou a participação massiva dos policiais civis nas atividades de mobilização. De acordo com ele, apenas a unidade dos policiais fará com que o governo apresente as reivindicações da categoria. Ele citou como exemplos as conquistas recentes dos policiais militares e dos professores da Uncisal.

PCCS – Josimar Melo também esclareceu as dúvidas sobre as negociações pelo PCCS. Ele informou implantação das progressões horizontais e verticais, e a criação de oito classes e de quatro níveis. A proposta valoriza o policial por tempo de serviço e por sua formação acadêmica, contemplando até os policiais que concluírem doutorado. O dirigente explicou que o governo não aceitou a proposta de três anos de serviço para progressão de cada classe e manteve os cinco anos. O impasse está no enquadramento. Na mesa de negociação, o governo apresentou três exercícios financeiros, mas não definiu nenhuma. De acordo com a equipe técnica da Segesp, a procuradora do Estado Fátima Medeiros revelou que a categoria não teria direito ao enquadramento, devido a uma reestruturação da carreira em 2001. No entanto, para o sindicato, o governo não está levando em consideração o direito adquirido.

O presidente da CUT, Isac Jacson, participou da assembleia para informar que refutou o discurso da Secretaria da Fazenda de que não haveria recursos financeiros para melhorar os salários dos servidores públicos. Também estiveram presentes para prestar apoio aos policiais os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores dos Supermercados e do Sindicato Administrativo da Educação.

 

Escolha

 

Os policiais também escolheram os delegados que irão participar do Congresso Estadual da CUT (Cecut) e do Congresso Nacional da CUT (Concut). Para o Cecut, foi escolhido como delegado o Secretário do Sindpolm, Ascânio Rodrigues, e como suplente o 2º vice-presidente Carlos Jose. Já para o Concut, irá representar os policiais o presidente do Sindpol, Josimar Melo, e como suplente o vice-presidente Edeilto Gomes.

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