Por Imprensa (sexta-feira, 7/02/2014)
Atualizado em 7 de fevereiro de 2014
Os policiais civis lotaram a assembleia geral e aprovaram a deflagração da Operação Padrão a partir desta sexta-feira (07). A categoria não aceitou a trégua solicitada pelo Governo do Estado. Para os policiais civis, já foi dado tempo suficiente aos secretários de Gestão Pública e de Defesa Social corrigirem junto ao sindicato eventuais modificações ao Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS).
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou os detalhes das reuniões com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, e o secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, na noite da quinta-feira (06), e com a secretária Adjunta, Ricarda Pontual Calheiros, na manhã desta sexta-feira (07). Os entraves das negociações foram as modificações propostas pela Procuradora de Estado do Gabinete Civil, Fátima Medeiros, em destaque, o não reconhecimento da reposição da carreira para os inativos.
Na assembleia geral, a categoria decidiu ampliar a pauta de reivindicações que agora não trata apenas da implantação do PCCS, mas também do piso salarial de 60% dos delegados de polícia, cartão alimentação, adicional de periculosidade e auxílio transporte.
Os policiais marcaram um ato público em frente à Central de Flagrantes, na segunda-feira (10), a partir das 9 horas. Os próximos atos serão definidos pelo Sindpol no decorrer da semana.
Após a realização da assembleia, a categoria saiu em passeata até o Palácio do Governo para protestar, cobrando o cumprimento do acordo e valorização policial.
Para a operação padrão ficou decidido:
– Só fazer qualquer procedimento mediante Ordem de Missão (OM);
– Ir ao local de crime, medidas protetivas, mandados de busca e apreensão, só na presença do Delegado de Polícia;
– O delegado deve estar presente na confecção do Flagrante Delito e nas oitivas;
– Todas as Intimações deverão ser assinadas pelo delegado;
– Só ir para qualquer missão com colete, armamento e munições em perfeito estado e dentro da validade;
– Só ir para qualquer missão com a viatura em perfeito estado;
– Somente dirigir viatura se tiver o curso preparatório previsto em lei;
– Não custodiar presos nas delegacias da capital e do interior.