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Policiais civis recusam a proposta do governo e propõem piso de 40% da remuneração dos delegados

Por Imprensa (sexta-feira, 16/03/2012)
Atualizado em 16 de março de 2012

Categoria decide realizar vigília para a terça-feira

Os policiais civis recusaram a proposta salarial de 8,5% do Governo do Estado, na assembleia geral, realizada na tarde desta sexta-feira (16), no auditório do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol).

A categoria propôs como contraposta o valor do piso salarial de 40% da remuneração dos delegados de polícia, desistindo do percentual de 60% do salário como estava sendo reivindicado. Atualmente os policiais recebem menos de 15% do que ganham os delegados (R$ 12 mil).

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou a categoria sobre a negociação junto ao secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, ocorrida no final da manhã desta sexta-feira, com a concessão por parte do governo do índice inflacionário de 6,5% mais ganho real de 2%, o que totaliza 8,5% de reajuste salarial.

O presidente do Sindpol disse que o edital do concurso público para a Polícia Civil só será publicado quando o governo definir junto ao sindicato a questão do piso salarial e do Plano de Cargos e Carreira e Subsídios (PCCS).

Josimar Melo também informou que o governo reconhece a disparidade salarial entre policiais civis e delegados. De acordo com o sindicalista, o Plano de Cargos seria uma alternativa para recuperar o salário da categoria.

Na assembleia, ficou deliberada a realização de uma vigília, em frente à Secretaria de Gestão Pública, na próxima terça-feira (20), a partir das 8 horas. A manifestação tem o objetivo de pressionar o governo a negociar o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), conforme foi combinado com o secretário Alexandre Lajes.

A assembleia também aprovou novos itens na pauta de negociação, como a paridade na aposentadoria especial e o tempo de contribuição previdenciária de 25 anos para as policiais mulheres.

Ação Judicial

Os policiais ratificaram o ingresso de duas ações judiciais pelo Sindpol: a manutenção da paridade para os inativos na Lei Complementar Estadual 28/2010 (aposentadoria especial) e a contribuição previdenciária de 25 anos para as mulheres policiais civis com o tempo de serviço no cargo de 15 anos.

PCCS

O Sindpol deixou bem claro o posicionamento contrário, na proposta do governo, para o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios a avaliação de desempenho, que pode resultar na exoneração do policial. Para o sindicato, isso significa a quebra da estabilidade do servidor público.

Nacional

Os policiais civis também decidiram participar da greve nacional pela aprovação do Piso Nacional através das PECs 300/2008 e 446/2009, programada para 16 de abril em todo o país.

Além do Piso Nacional, os policiais civis reivindicam carreira única, lei orgânica e aposentadoria especial.

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