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Reunião entre governo e militares não avança e impasse continua

Por Imprensa (quinta-feira, 9/02/2012)
Atualizado em 9 de fevereiro de 2012

Os policiais militares decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (09), que aguardarão até o próximo dia 15 sobre um posicionamento do Governo do Estado a respeito da pauta de reivindicação apresentada pelas categorias. Esse é o prazo que esperam para ver contemplada a contraproposta discutida, na Secretaria de Gestão Pública (Segesp).

O coronel Ivon Berto, presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar, reforçou a disposição da tropa para um acordo com o Governo do Estado, mas se isso não for possível a paralisação já é dada como certa. “Se o Poder Executivo não aceitar a nossa contraproposta, vamos paralisar. Essa é a orientação das associações”, disse o oficial.

A categoria quer o resíduo de 7% do governo Lessa para ser aplicado já em abril de 2012, reajuste do subsídio de acordo com a inflação, considerando como índice o IPCA, mais ganho real e a correção da tabela de progressão por tempo de serviço (quinquênio).

A Secretaria Adjunta da Gestão Pública, Ricarda Calheiros, informou aos militares que irá levar a proposta ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).  Uma nova reunião com o governo ficou marcada para a quarta-feira, dia 15, às 10 horas. No mesmo dia, uma nova assembleia deverá ser realizada pela categoria, a qual decidirá se deflagra greve ou não.

Categoria reunida

Mais de quinhentos policiais acompanharam a assembleia que aconteceu no Clube dos Oficiais, no Trapiche. Atentos aos discursos dos representantes das associações militares, a categoria aprovou, por unanimidade, a proposta apresentada pelas entidades e classe.

O governo chegou a apresentar uma proposta onde se comprometera em pagar o resíduo dos 7% ou o quinquênio parcelado até 2014.  A sugestão do governo foi rejeitada pelo Movimento Unificado. Lideranças alegaram que os militares não abre mão de nenhuma das suas propostas, como explicou o presidente da Associação das Praças de Alagoas (Aspra), Wagner Simas.

 

Movimento Unificado

O ato público unificado, que estava marcado na Praça Deodoro, não aconteceu. Os policiais militares e do Corpo de Bombeiros participaram da assembleia geral na Assomal.

Ao contrário dos militares, a reunião do Sindpol com o governo, que estava marcada para  acontecer na última quarta-feira (08) foi cancelada, e está sem data para ocorrer.

Os policiais civis se reunirão em assembleia geral para decidir sobre o indicativo de greve e o rumo da mobilização.

Informações da Gazetaweb e do Sindpol.

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