Por Imprensa (quinta-feira, 23/09/2010)
Atualizado em 23 de setembro de 2010
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) se reuniu com o Delegado Geral, Marcílio Barenco, no dia de 10 de setembro para solicitar a elucidação do assassinato do policial civil Petrúcio Santana, ocorrido no dia 5 de setembro, em Flexeiras.
O diretor da Cobrapol, José Carlos Fernandes Neto, o Zé Carlos, entregou um expediente dando conhecimento da dedicação e honestidade do policial Petrúcio Santana. “Radicado na cidade de Flexeiras, o policial tinha uma relação de ótima convivência com os moradores. Desenvolvia atividades esportivas e era militante de oposição ao poder político local”, revela parte do documento.
O sindicato chamou a atenção para o fato de que em 2009, Petrúcio Santana ter procurado o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Delegacia Geral da Polícia Civil fazendo a entrega de um dossiê apontando possíveis envolvidos com crimes perpetrados na cidade de Flexeiras, sem que fossem adotadas providências.
O Delegado Geral esclareceu que a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) está apurando o caso. Ele comunicou que está sendo providenciado o retrato falado do meliante. Barenco destacou que está se empenhando para encontrar o autor dos disparos.
A reunião foi acompanhada pela esposa de Petrúcio, Maria Veçosa, que ficou emocionada. Também esteve presente o policial José Roberto de Magalhães, que faz oposição política a atual administração da cidade.
Na ocasião, o sindicato também solicitou proteção ao policial e melhoria das condições de trabalho da delegacia da cidade, ressaltando a violência política no local. O vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, também denunciou que existe apenas um policial civil no plantão diário. Barenco se comprometeu em rever a situação.