Por Imprensa (sexta-feira, 3/05/2013)
Atualizado em 3 de maio de 2013
Com quinze cruzes, o Sindpol representou quinze mil homicídios nos últimos sete anos do Governo Téo Vilela em Alagoas. A manifestação aconteceu durante a passeata comemorativa ao Dia do Trabalhador, no dia 1º de Maio, que reuniu mais de cinco mil pessoas na orla marítima.
Os trabalhadores do campo, servidores públicos, estudantes, populares e partidos políticos realizaram grande ato público para protestar contra o caos instalado em Alagoas. Cada categoria do serviço público simbolizou sua indignação com o desgoverno de Téo Vilela.
No ato público, o Sindpol cobrou o cumprimento do acordo com o Governo do Estado referente ao Plano de Cargos Carreira e Subsídios, a reposição salarial de 15% (IPCA mais ganho real – percentual definido pela CUT e servidores estaduais), a revogação das punições aos policiais civis grevistas, a implantação das progressões, a retirada dos presos das delegacias e o não fechamento das delegacias.
A categoria marcou um local de crime em frente à residência do governador para protestar contra o aumento da violência e o descaso com as revindicações dos policiais.
Em todas palavras de protesto usadas pelas lideranças sindicais, a segurança pública foi o tema mais usado pelos participantes.
Em sua manifestação, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou o tratamento igualitário com todos os servidores públicos em relação à reivindicação da reposição salarial de 15%, destacando que a categoria não quer a volta do passado nem do presente. “A saída para o futuro de Alagoas é um representante que não aceite discriminação de categorias dos trabalhadores com tratamento diferenciado”, apontou.
O sindicalista também convocou os policiais civis para participarem da assembleia geral, que será realizada no dia 10 de maio, no auditório do Sindpol, a partir das 14 horas, onde será definida as ações de mobilização da categoria
Veja a pauta geral dos trabalhadores:
1. Campanha salarial 2013 (reposição salarial de 15%)
2. Descumprimento de acordo: não punição na área administrativa;
3. Mesa de negociação do SUS;
4. Condições de trabalho;
5. Concursos Públicos;
6. Serviços públicos de qualidade;
7. Valorização dos Militares;
8. Suspensão imediata dos despejos dos trabalhadores sem terra, e compra dessas áreas para reforma agrária e a prisão dos assassinos dos trabalhadores rurais, a saber: Jaelson Melquiades, Chico do Sindicato, Grilo etc;
9. Cumprimento do acordo do Governo Estadual com os trabalhadores/as firmado em 2011, que assegura entre outros pontos a retirada do projeto de PPP, OS, OCIP’S;
10. Suspensão imediata dos decretos nºs 23.115 e 23.116 que isentam os usineiros do pagamento de impostos, e o de nº 23.117 que renegocia o acordo dos usineiros de 1998, que venceu, mas foi prorrogado;
11. Recuperação da Previdência Pública Estadual, para garantir a aposentadoria dos Servidores Públicos Estadual;
12. Viabilizar o atendimento das pautas de reivindicações dos/as Trabalhadores/as da Saúde, Educação, Segurança Publica e Agricultura;
13. Suspender a política de criminalização dos movimentos sociais e sindicais;
14. Desenvolver ações efetivas contra a violência desencadeada no Estado, bem como suspender atos que ameaçam a democratização dos setores essenciais, conquistada através da luta da sociedade na educação, saúde e segurança publica.
SINDPOL: Texto: Josiane Calado – Fotos: Bartolomeu Rodrigues