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Sindpol manifesta apoio à greve dos servidores do Judiciário Federal

Por Imprensa (segunda-feira, 28/11/2011)
Atualizado em 28 de novembro de 2011

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, manifestou apoio à greve dos servidores  do Judiciário Federal durante protesto na `Semana da Indignação’, iniciado na manhã desta segunda-feira (28), em frente ao prédio das Varas Trabalhistas.


No ato público, o presidente do Sindpol destacou que os servidores estão corretos em manter a greve, e de não se intimidar com ameaça de corte de ponto. “Fico satisfeito com essa quantidade de servidores na greve. Não existe conquista sem luta. É preciso dar essa resposta a presidente Dilma e aos gestores do TRT que perseguem os trabalhadores”, disse.


 Os servidores estão em greve desde o dia 25 de outubro. A categoria reivindica a aprovação do Plano de Cargos e Salário (PCS). A realização da `Semana da Indignação’ é uma resposta às resoluções de corte de ponto. Na manifestação, os servidores ocuparam a Avenida da Paz  para repudiar a Resolução 86/2011 do Conselho Nacional de Justiça do Trabalho que corta o ponto da categoria.


Ao parar o trânsito no local, os manifestantes entregaram um panfleto que denuncia o congelamento de salário, a perseguição aos grevistas pela administração do Tribunal Regional do Trabalho, a política de extinguir a Justiça do Trabalho através das Resoluções 53, 63 e 83 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a imposição da Previdência Complementar (PL 1992/2009), a extinção dos cargos de auxiliares judiciários e os assédios moral e sexual.


Com a adesão à greve nacional pela aprovação da revisão do Plano de Cargos e Salários, a administração do TRT adotou medidas que retaliam a categoria. Foram publicadas a Portaria 1288 e a Resolução 34 com o intuito de inibir, com ameaça de corte de ponto, a permanência dos servidores na greve. Ao publicar as medidas, em nenhum momento o Tribunal buscou negociar com o Sindjus/AL, como prevê a lei de greve, que determina que sejam definidos `em comum acordo’ entre o sindicato e a administração do órgão os percentuais mínimos de servidores e dos serviços ou atividades essenciais, e não fixados unilateralmente.


“A nossa principal meta é democratizar as relações da Justiça. Por uma justiça melhor, não só queremos a nossa revisão salarial, mas um Poder Judiciário democrático, não um Poder que só visa atender metas sem considerar os interesses da classe trabalhadora”, disse o coordenador Geral do Sindjus/AL, Marcus Robson.


O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, João Carlos, o Joãozinho, chamou atenção dos servidores do prédio-sede que estavam de férias e foram convocados para a Semana de Conciliação. “Isso é uma vergonha. É uma traição à luta pela revisão do PCS”, disse.

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