Por Imprensa (sexta-feira, 12/03/2010)
Atualizado em 12 de março de 2010
O diretor Jurídico do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, prestou solidariedade à greve dos servidores do Judiciário Federal no ato público, realizado nesta quinta-feira (02), em frente ao Prédio das Varas Trabalhistas, para reivindicar a revisão do Plano de Cargos e Salário (PCS).
Pimentel destacouque a classe trabalhadora tem que concentrar seus esforços por melhores salários e pela reforma agrária. Ele manifestou sua preocupação com a proposta que visa modificar o direito de greve, a qual dificultará a luta de classe. “Temos que fazer o sindicalismo do jeito que os trabalhadores querem, e não por imposições de governos”, defendeu.
A musicalidade e o ritmo do samba de raízes na voz de Pauline Alencar animaram os participantes do ato público que fez parte da mobilização nacional e visa pressionar o fechamento imediato de uma negociação orçamentária para a aprovação dos Projetos de Leis 6613/2009 e 6697/2009, que revisam o PCS.
O coordenador Jurídico do Sindjus fez avaliação positiva da manifestação em frente ao prédio das Varas Trabalhistas. “O ato público reuniu maior número de servidores nessa reta final. Já são doze estados em greve, que sinalizam para os demais engrossarem as fileiras no movimento paredista”, disse, acrescentando que nessa reta final, só a pressão será decisiva para aprovação dos PLs 6613/2009 e 6.697/2009.
O sindicalista ressaltou que o prazo do relatório final do Orçamento da Comissão Mista do Congresso termina no dia 8 de dezembro. “A categoria, que entrou em greve desde o dia 17 de novembro, cobra do presidente do Superior Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, definição dos recursos junto ao governo federal na Lei Orçamentária Anual para o PCS”.
O coordenador Geral do Sindjus, Lauro Alves, repudiou a declaração contrária à revisão do Plano de Cargos e Salários feita pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe). O sindicalista destacou que o Sindjus não irá tolerar abuso de poder e nem a falta de respeito à categoria por magistrados.