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Um ano de Brasil Mais Seguro: Miki e Dário César criticam imprensa por clima 'apocalíptico'

Por Imprensa (quarta-feira, 12/06/2013)
Atualizado em 12 de junho de 2013

Por Odilon Rios

Os resultados do plano Brasil Mais Seguro- que completa um ano este mês- parecem não trazer satisfação à secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Ela e o secretário Defesa Social, coronel Dário César, arrumaram um “culpado”: a imprensa.

As declarações de ambos foram dadas em um documentário- produzido pelos alunos de Jornalismo do Cesmac Fernando Nunes e Nathália Conrado- chamado: “O Outro Lado do Paraíso: A Maceió do Programa Brasil Mais Seguro”. O trabalho deles foi apresentado na noite da terça-feira (11). A nota da dupla foi 10.

Diz Miki: “A imprensa não favorece o plano” porque a imprensa transformou uma “política de Estado” em “política partidária”. Talvez um recado ao senador Fernando Collor (PTB), ao vice-governador Thomáz Nonô (DEM) e à empresária Patrícia Sampaio- os três donos dos três maiores meios de comunicação de Alagoas.

Diz Dário César: grande parte da mídia transforma a violência alagoana em algo “apocalíptica”: “Infelizmente grande parte da mídia tem nome e sobrenome”. E tasca um grande final: “Apostam no quanto pior melhor”.

Uma das declarações do documentário foi da professora da Ufal, Ruth Vasconcelos. Ela mostra dois lados. Primeiro, analisa o papel da imprensa, no plano:

“Lamento muito que a violência vire produto de grande divulgação. Estes programas [os policiais] não tem função social louvável”.

Mas, também vasculha o Brasil Mais Seguro:

“O Brasil Mais Seguro é insuficiente para resolver a problemática da sociedade”.

Veja documentário

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