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Por Imprensa (domingo, 21/07/2013)
Atualizado em 21 de julho de 2013
O Sindpol, a CUT e outras entidades realizaram atividades para relembrar o 17 de Julho de 1997. A manifestação aconteceu, em frente ao prédio do antigo Produban, no Calçadão do Comércio, com a exibição do filme “17 de Julho, Revolta Popular em Maceió” e com a distribuição de panfletos sobre a importância histórica da data para Alagoas.
Em 1997, os servidores públicos estaduais ficaram sete meses sem receber salário. Em desespero, milhares de trabalhadores aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). Os usineiros deram calote no Produban, falindo a instituição bancária estadual.
O clima foi de caos social com falência no Comércio. Em resposta, os policiais civis, policiais militares e servidores públicos foram às ruas, enfrentando o Exército e exigirem o impeachment do então governador Divaldo Suruagy, que foi obrigado a se afastar do Governo de Alagoas. A data ficou conhecida como o 17 de Julho, que é comemorada pelo movimento sindical.
O 17 de Julho também é uma data de reflexão. O pagamento de salários dos servidores foi regularizado, mas Alagoas continua com piores indicadores sociais do Brasil. É o estado que apresenta os piores números de violência da Federação. Possui as piores taxas de analfabetismo e mortalidade infantil. Tudo isso é resultado de uma política de concentração de renda, que tem à frente o setor sucroalcooleiro, representada pelo governador Téo Vilela que não investe nos serviços essenciais como a Segurança Pública, Saúde e Educação.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou que o ato é importante para lembrar os trabalhadores e a população alagoana o dia histórico da derrubada do governo Divaldo Suruagy, um dos representantes da elite econômica alagoana. “As lutas em defesa dos serviços públicos por terra, teto e dignidade continuam”.
Além do Sindpol, participaram a CUT, a CTB, o Sindprev, o Sindneal, o Sindmesal e o Sinteal.
