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Policiais mantêm pressão no Congresso Nacional

Por Imprensa (segunda-feira, 12/04/2010)
Atualizado em 12 de abril de 2010

A falta de indefinição da PEC 300 aglutinativa provoca crise no Congresso

Mais de cinco mil policiais civis e militares promoveram manifestação na Câmara Federal para que a PEC 300 aglutinativa, que trata do piso nacional, entrasse na pauta de votação no Plenário da Casa Legislativa, no dia 6 de março. Com a mobilização, os parlamentares retomaram o debate sobre o piso nacional.


Os policiais saíram da Catedral, na Esplanada dos Ministérios, em marcha até as imediações do Congresso Nacional em Brasília. A manifestação foi conduzida pelo presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, e pelo presidente da Cobrapol, Jânio Gandra.  De Alagoas, também participaram da mobilização em Brasília, os diretores do Sindpol Sidney Moreira, Carlos Bispo, Edeilto Gomes, Ascânio Rodrigues, Carlos José, João de Deus e o policial civil Arimatea Lafayette.


Carlos Jorge também foi fundamental para abrir o canal de negociação com os parlamentares junto ao senador Renan Calheiros, autor da PEC 446/2009, que foi aglutinada à PEC 300/2007.


Uma comissão representativa da categoria foi para a Câmara realizar um trabalho de convencimento dos parlamentares para que a matéria entrasse na Ordem do Dia. No entanto, o governo federal conseguiu através do deputado federal José Genoíno (PT/SP) tirar de foco a PEC 300, o qual priorizou o debate do projeto Ficha Limpa (PLP 518/09).


No outro dia, as lideranças das polícias voltaram a promover pressão na Câmara e, ao mesmo tempo, junto ao senador Renan Calheiros, descobriram que os líderes dos partidos decidiram pela retirada da PEC 300 da ordem do dia, que fere o Regimento Interno, já que a proposição estava em processo de votação.


O senador Renan Calheiros se comprometeu em se reunir com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), para cobrar o posicionamento sobre a questão. Na ocasião, as lideranças das polícias se dirigiram à Galeria do Senado, onde presenciaram o apoio irrestrito de todos os senadores.


O 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, informou que um dos senadores destacou que esse tipo de manobra da base governista fere a autonomia do Congresso. O senador Renan Calheiros também cobrou um posicionamento do presidente do Senado, José Sarney,  para que ele intervenha junto à Câmara Federal.


Na avaliação do Edeilto Gomes, o movimento está no caminho certo, considerando que já há um conflito entre a Câmara e o Senado devido à indefinição pela aprovação da PEC 300 aglutinativa.
 
Calendário mantido
Os policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários mantêm o calendário de mobilização, inclusive com a paralisação nacional de alerta no dia 23 de abril. A Cobrapol está convocando uma assembleia geral para o dia 19 de abril, às 18 horas, no auditório do Sindicato dos Urbanitários.


Se aprovado o Piso Salarial Nacional, a remuneração inicial do policial em todo o país será de R$ 3,5 mil. “Isso possibilitará uma melhora na qualidade dos serviços do policial, que não precisará mais fazer trabalhos extras para complementar a renda, e também a qualidade de vida do profissional e de sua família”, ressalta o presidente da Cobrapol, Jânio Gandra.


 


Veja mais fotos da mobilização

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