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Cobrapol publica nota dando ciência da rejeição da proposta de emenda dos policiais civis

Por Imprensa (sexta-feira, 7/06/2019)
Atualizado em 7 de junho de 2019

Entidades intensificarão mobilização em Brasília pelo tratamento isonômico aos militares

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) publicou nota, dando ciência de que os representantes policiais foram surpreendidos pelo posicionamento da Presidência da República e do Ministério da Economia de rejeição a proposta de tratamento isonômico aos militares na reforma da Previdência, PEC 6/2019.

Em nota, o presidente da Cobrapol, André Luiz Gutierrez, informa que na reunião, em 20 de maio, com o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, e os deputados Joice Hasselmann, Hélio Bolsonaro e Major Vítor Hugo, a própria presidência comunicou que os policiais teriam tratamento isonômico ao dos militares. No entanto, isso não foi efetivado em razão de pedido do ministro Guedes, chancelado por Onyx Lorenzoni, de que haveria a necessidade de fazer os cálculos sobre a proposta na reforma da Previdência.

“Nossos representantes policiais foram negativamente surpreendidos pelo posicionamento da Presidência da República e do Ministério da Economia, após almoço no dia 4 de junho, rejeitando nossa proposta e mantendo a posição governamental no texto da PEC 6/2019”, informa o presidente da Cobrapol, André Luiz Gutierrez.

A preocupação das entidades dos policiais civis é que o texto da proposta governamental causará profunda desigualdade, resultando em perdas irreparáveis, promovendo prejuízos aos aposentados e  à família policial. “Trata-se de uma implacável injustiça em razão das atividades de risco que exercemos, fato reconhecido pela sociedade, mas, infelizmente, negado por um governo que afirma, cinicamente, ter compromisso com a segurança pública. Será, em última instância, um prêmio à criminalidade em todas suas modalidades que, por missão profissional, devemos combater”.

Tendo em vista o risco de perda da aposentadoria especial, entre outros direitos, a Cobrapol intensificará o trabalho junto aos deputados federais, especialmente, e aos membros da Comissão Especial, em Brasília.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que o Sindicato está enviando dirigentes sindicais a Brasília para participar das mobilizações e garantir os direitos previdenciários dos policiais civis.

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