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Sindpol reforça a importância contra a violência doméstica no Agosto Lilás

Por Imprensa (quinta-feira, 19/08/2021)
Atualizado em 20 de agosto de 2021

“Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha. Nesse sentido, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) busca sensibilizar e conscientizar sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgando os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

A violência de gênero contra a mulher é entendida como problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos estudos apontam índices entre 20% a 75% desse tipo de agressão em diferentes sociedades.

Os dados evidenciam que a violência contra a mulher afeta mulheres de todas as classes sociais, idades, nível de escolaridade, raça e religiões. Pode ocorrer em casa, entre pessoas da família ou entre pessoas que mantenham relações íntimas de afeto, mesmo sem a convivência sob o mesmo teto. O agressor é, geralmente, o marido, namorado ou ainda o pai, irmão, tio, avô. Mas a violência também pode vir de outra mulher, como a mãe, sogra ou cunhada.

No Brasil, a população feminina sofre violência a cada quatro minutos e 43% dos casos acontecem dentro de casa. A necessidade de isolamento social neste período de pandemia pela covid-19 deixou as mulheres em situação de vulnerabilidade. A pesquisa Visível e Invisível, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha, em 2021, revelou que 60% das mulheres que foram vítimas de violência doméstica na pandemia têm filhos. A maternidade virou fator de risco para a integridade física da mulher durante a pandemia.

O Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou, em 2020, 3.913 homicídios de mulheres, dos quais 1.350 foram feminicídios, o que representa uma média de 34,5%. A maioria dos feminicídios foi praticada por companheiro ou ex-companheiro. Entre as vítimas, o quesito raça tem peso: 61,8% eram negras, 36,5% brancas, 0,9% amarelas e 0,9% indígenas. Em 2020, os Tribunais de Justiça concederam mais medidas protetivas de urgência do que no ano anterior. O número de medidas concedidas saltou de 281.941 em 2019 para 294.440 em 2020.

Preocupado em auxiliar as mulheres em risco, o Sindpol divulgar abaixo os locais para denunciar os agressores:
180 – Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal
2126-9560 – CASA DA MULHER ALAGOANA NISE DA SILVEIRA – Juizado de Violência Doméstica, na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió.
181 – DISQUE DENÚNCIA
3315-4327 – DELEGACIA DEFESA DA MULHER 2 – Rua Antônio de Souza Braga, Quadra 3, nº 270, Conjunto Salvador Lira, Tabuleiro dos Martins- Maceió- deddm2@pc.al.gov.br
3315-4976 – DELEGACIA DEFESA DA MULHER 1 – Rua Boa Vista 443 Centro – Maceió – deddm1@pc.al.gov.br
3521-6318 – DELEGACIA DEFESA DA MULHER – ARAPIRACA Rua Domingos Correia 35 Centro – Arapiraca – deddma@pc.al.gov.br
3261-3755 – NÚCLEO DE DEFESA DA MULHER – RIO LARGO – Travessa Intendente Júlio Calheiros, s/n, Rio Largo – 12dp@pc.al.gov.br
DELEGACIA VIRTUAL – https://delegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal/
190 – POLÍCIA MILITAR

 

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