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Agosto Lilás: Sindpol abraça a luta contra a violência doméstica contra a mulher
Veja os locais de denúncia contra a violência doméstica

Por Imprensa (terça-feira, 18/08/2020)
Atualizado em 18 de agosto de 2020

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) abraça a luta contra a violência doméstica e familiar contra a mulher na campanha Agosto Lilás, criada em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha.

A Lei Maria da Penha completa 14 anos, assegurando condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, acesso à justiça, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Enfrentar o medo

As mulheres, que fazem parte do Sindpol, unem-se para intensificar a campanha Agosto Lilás com uso do Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica.

A 3ª Secretária do Sindpol, Selma Maria Leopoldo, ressalta que as mulheres precisam perder o medo e denunciar a violência física, psicológica, patrimonial, sexual, moral, citando as agressões quando o homem, por exemplo, quebra móveis, celular ou quando cometem  difamação e injúria contra a mulher. Muitas com medo, não denunciam. “O crime de feminicídio está crescendo, não somente com o agressor sendo o esposo ou companheiro, mas  também quando o namorado. A mulher casada também pode ser vítima de estupro, quando ela não deseja a relação sexual com o companheiro”, revela a dirigente.

Sinal Vermelho

A 2ª Secretária do Sindpol, Silvia Lúcia Almeida, chama a atenção para o Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, que é uma das ações do Agosto lilás. “Na pandemia, a vítima está confinada com o seu agressor. Ao procurar uma farmácia, a mulher poderá mostrar o sinal com o X na mão ou no papel ao atendente para que ele acione a Polícia. Mulher, denuncie!”, alerta.

União para denunciar

Ressaltando a importância da denúncia, a policial civil Bárbara Emanuelle de Melo destaca a união para combater a violência contra mulheres e meninas. “Muitas mulheres não sabem denunciar. Um amigo, um colega de trabalho, vizinho ou família se souber de qualquer caso de violência contra a mulher ou contra meninas, procure uma delegacia mais próxima e denuncie ou ligue 180 para Central de Atendimento à Mulher”.

Apoio às policiais

A policial civil Else Freire reforça que se alguma policial civil sofre ou sofreu algum tipo de violência, seja física, moral, psicóloga ou financeira, deve procurar o Sindpol, que irá acolhê-la com atendimento psicológico e jurídico.

Freire esclarece que a mulher pode sofrer vários tipos de violência. “A violência física é a mais conhecida e mais comum, começando por puxão de cabelo, um tapa, um empurrão, chegando ao caso mais grave, como uma facada ou disparo de arma de fogo. Na violência psicológica, a mulher sofre xingamentos, pressão em relação aos filhos, o companheiro pode pressioná-las afirmando que vai tirar seus filhos. Na violência emocional, a aparência da mulher pode ser usada como xingamentos. O agressor procura humilhá-la como pessoa e como mulher. Despreza os seus gostos.  Já a violência financeira poderá aparecer através do uso do cartão de crédito, empréstimos bancários ou financiamentos no nome da mulher. Explorando os recursos financeiros e os rendimentos do trabalho da vítima para se beneficiar. Denuncie, não se cale”, defende a policial.

Número da violência

O Brasil ocupa o 5º lugar no mundo no ranking de violência doméstica. E durante a pandemia da Covid-19, a violência doméstica se tornou ainda mais frequente, revela o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apontou um aumento de 22,2% nos números de feminicídio entre os meses de março e abril, de 117 assassinatos, em 2019, para 143 neste ano. Em Alagoas, os dados do Ministério Público mostram que somente, em julho, foram requeridos 784 inquéritos policiais, além de 512 medidas protetivas.

Veja os locais para denunciar:

180 – Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal.

190 – Polícia Militar

181 – Disque Denúncia

3315-4327 – DEFESA DA MULHER 2 – Rua Antônio de Souza Braga, Quadra 3, nº 270, Conjunto Salvador Lira, Tabuleiro dos Martins- Maceió- deddm2@pc.al.gov.br

3315-4976 – DEFESA DA MULHER 1 – Rua Boa Vista 443 Centro –  Maceió – deddm1@pc.al.gov.br

3521-6318 – DEFESA DA MULHER – ARAPIRACA    Rua Domingos Correia 35 Centro – Arapiraca – deddma@pc.al.gov.br

3261-3755 – NÚCLEO DE DEFESA DA MULHER – RIO LARGO – Travessa Intendente Júlio Calheiros, s/n, Rio Largo – 12dp@pc.al.gov.br

Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM)

Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (Cedim)

Rede de Atendimento à Vítima de Violência Sexual (RAVVS) do Hospital da Mulher

Comissão Especial da Mulher da OAB-AL

Patrulha Maria da Penha

Observação:

Delegacia Interativa (http://www.delegaciainterativa.al.gov.br/) contempla Lei Maria da Penha nos casos de crimes de calúnia, injúria, difamação e ameaça.

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