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Congresso fortalece as lutas das mulheres policiais
Dirigentes do Sindpol relatam experiências no III Congresso sobre Mulheres na Polícia

Por Imprensa (quarta-feira, 1/09/2021)
Atualizado em 1 de setembro de 2021

O III Congresso Brasileiro sobre Mulheres na Polícia, com a temática da Segurança Pública, ocorrido nos dias 27 e 28 de agosto em João Pessoa, tratou dos problemas enfrentados pelas mulheres policiais, bem como as condições de trabalho, a falta política para as mulheres policiais, a violência de gênero, os assédios moral e sexual, as peculiaridades no desempenho da função policial entre outras temáticas.

O Congresso reuniu palestrantes, profissionais das Forças de Segurança Pública de todo Brasil que discutiram a Segurança Pública e as atividades profissionais das mulheres policiais. De Alagoas, participaram a 2ª vice-presidente do Sindpol, Selma Leopoldo, a diretora de Planejamento, Silvia Almeida e a 2ª Secretária do Sindpol, Priscilla Albuquerque Braz, além do 1º Secretário, Bartolomeu Rodrigues.

Ressaltando o grande aprendizado no III Congresso de Mulheres na Polícia, Silvia Almeida destacou sua experiência com o evento. “Ouvi relatos do papel da mulher em cada instituição da Segurança Pública, suas dificuldades, suas conquistas, suas experiências e como cada uma tem lutado por melhorias das condições de trabalho. Temos como certeza que a presença de mulheres nas instituições policiais é importante, não só porque quebra preconceitos, mas fundamentalmente, as mulheres, com sua competência, contribuem para uma ação mais plural das polícias e mostram que são capazes de desempenhar seu trabalho com dignidade e presteza”, defende.

Para Priscilla Braz, o Congresso foi enriquecedor, abordando assuntos como violência de gênero, assédio moral e sexual e a dificuldade que as mulheres enfrentam no desempenho da sua função em virtude das suas peculiaridades. “Foram abordadas as dificuldades das mulheres na polícia durante o período de gravidez, lactação, filhos pequenos e a carência de políticas públicas para essas servidoras da Segurança Pública nesse período”.

A dirigente do Sindpol informou que, ao final do Congresso, foi solicitado que as mulheres se apoiem mais e tenham mais empatia uma com outras. “Nós devemos educar nossos filhos a tratarem mulheres como pessoas, assim será dado um fim a esse ciclo de machismo estrutural”, esclareceu.

O 1º Secretário do Sindpol, Bartolomeu Rodrigues, teve o privilégio de ser o único participante do sexo masculino inscrito no Congresso. “A organização e os temas debatidos nesse congresso foram de altos níveis, trazendo uma carga de informações e conhecimentos extraordinários que servirão de base para políticas voltadas à valorização e empoderamento das nossas mulheres na segurança pública”, disse.

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