Por Imprensa (quarta-feira, 8/02/2012)
Atualizado em 8 de fevereiro de 2012
A paralisação deve ocorrer caso o Congresso não desengavete a PEC 300, que estabelece piso salarial nacional para policiais
A reboque do protesto que ocorre na Bahia, associações de soldados e cabos em dez Estados ameaçam também entrar em greve caso o Congresso Nacional não desengavete a tramitação da chamada PEC 300, que estabelece o piso salarial nacional para os policiais militares.
Os Estados considerados em “iminência” de paralisação, segundo blogs que acompanham a greve dos policiais, são Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins, Alagoas e Roraima.
“As greves têm 100% a ver com a paralisação da PEC 300. Embora seja a última alternativa, existe sim a iminência de que ela se alastre por outros Estados”, afirma o soldado Fernando Almança, criador do blog pec300.com, e que atua em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
Além da Bahia, pelo menos nove outros Estados já deflagraram greve nos últimos anos: Amazonas, Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, e Rio de Janeiro.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), nega que haja pressão sobre o Congresso para aprovar a PEC 300. “Não podemos misturar uma coisa com a outra, são completamente diferentes”, disse ontem o petista. “O tema da remuneração dos servidores públicos estaduais precisa ser discutido nos Estados. Não podemos trazer de forma nenhuma esse debate para o Congresso Nacional”.
Tribuna Hoje com informação do SINDPOL
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