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Governo frustra policiais e não apresenta contraproposta

Por Imprensa (quinta-feira, 26/04/2012)
Atualizado em 26 de abril de 2012

Mais uma vez, o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, não compareceu à reunião para negociar as reivindicações dos policiais civis. Apenas as representantes do Governo na Mesa de Negociação, assessora da Casa Civil Adriana Toledo e a Assessora Especial de Relações Sindicais, Raphaela Soares Barbosa Novaes, se reuniram com o Sindpol para informar que não tinham a contraproposta do governo sobre o Piso Salarial e o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS) da categoria.

O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira (26), na Secretaria Estadual de Gestão Pública (Segesp). Adriana Toledo também comunicou que está fazendo algumas correções de nomenclaturas do PCCS, conforme orientou a Procuradora de Estado Fátima Medeiros. A técnica também disse que está aguardando o parecer sobre o reenquadramento. De acordo com ela, a procuradora de Estado informou que não seria um reenquadramento, mas sim uma reposição.

Ela disse também a proposta do Plano depende da publicação do decreto que trata das diretrizes do Plano Geral dos Servidores Públicos. Segundo ela, a minuta do projeto já está concluída.

Adriana Toledo também informou que o secretário Alexandre Lajes disse que o governo não tinha proposta de Piso Salarial para os policiais civis, apenas o reajuste linear de 6,5% referente ao IPCA que será concedido a todos os servidores públicos. Segundo ela, os 2% de ganho real não estavam garantidos, já que a categoria havia rejeitada a proposta.

Como o governo não apresentou proposta, o Delegado Sindical do Sindpol Carlos Jorge da Rocha adiantou que a categoria irá para o embate. Ficou claro na reunião que o impasse está na área econômica do governo.

Com a pressão do sindicato, a Assessora Especial de Relações Sindicais, Raphaela Soares Barbosa Novaes, conseguiu agendar uma reunião com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, para o dia 17 de maio, às 15 horas, no órgão estadual.

Após a reunião, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou aos policiais civis presentes à vigília sobre o teor da reunião. Ele disse que a diretoria do sindicato irá se reunir e definir as estratégias de mobilização junto aos policiais civis.

 

Vigília

Desde 8 horas da manhã que o sindicato iniciou a vigília em frente à Segesp para garantir a realização da reunião. No protesto, o diretor Financeiro do Sindpol, Antonio Zacarias, denunciou a corrupção no Estado, como é o caso do desvio de 300 milhões na Secretaria de Defesa Social. Ele também informou que a cada três horas uma pessoa é assassinada em Alagoas. O vice-diretor de Comunicação Jorge Luiz acrescentou que o governador não tem compromisso com a classe trabalhadora.

O policial civil José Carlos Minin ressaltou a importância da realização da manifestação para a categoria se expressar. “Estamos aqui pedindo o apoio da sociedade para estruturar o Estado”. Minin fez uma comparação do Estado de Sergipe e do Alagoas, mostrando que economia sergipana gira em torno do petróleo, do gás natural e da cana de açúcar, igualmente de Alagoas, mas a diferença estava na administração do governo sergipano que investir no setor público e valorizar os servidores.

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