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Sindpol apoia e incentiva as mulheres policiais a denunciarem os assédios moral e sexual na Polícia Civil

Por Imprensa (terça-feira, 21/12/2021)
Atualizado em 21 de dezembro de 2021

A pesquisa, desenvolvida pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), mostrou que cerca de 1/3 (34,4%) das policiais civis alagoanas, disseram que já foram constrangidas por um superior hierárquico ou agente de ascendência inerente ao exercício do emprego/cargo/função em práticas de assédio sexual ou comportamento de cunho sexual inadequado.

O levantamento expõe que 45,1% delas já foram vítimas, souberam ou presenciaram outras policiais civis sendo vítimas de assédio sexual ou comportamento de cunho sexual inadequado.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, ressalta que o Sindicato realiza constantemente ações de combate aos assédios moral e sexual e incentiva que se houver algum fato, em alguma delegacia ou repartição da Polícia Civil, que as policiais civis se sintam encorajadas a denunciar a situação ao Sindicato. “As policiais civis não estão sozinhas. Elas têm o apoio e a assistência da diretoria do Sindpol”, afirma o dirigente.

A pesquisa faz parte do projeto “Mulheres em Segurança: Assédio Não”, que pretende mapear o problema do assédio e importunação sexual que vitima mulheres da Segurança Pública, por meio do levantamento de dados, organização de atividades de conscientização, fomentando programas de enfrentamento em cada uma das instituições envolvidas.

Diante do resultado obtido, os membros da 62ª Promotoria de Justiça especializada no Controle Externo da Atividade Policial e tutela da Segurança Pública e a Universidade Federal de Alagoas expediram uma recomendação no Diário Oficial Eletrônico do MPAL, para que os órgãos ligados à Secretaria de Segurança Pública adotem providências urgentes para combater os assédios, inclusive monitorem os casos e atuem na investigação.

O levantamento aponta que as práticas de assédio sexual ou comportamento sexual inadequado são amplamente conhecidas pelas mulheres da Segurança Pública, embora não sejam reportadas aos setores de controle e apuração, como a Corregedoria dos órgãos, ou mesmo, os superiores hierárquicos.

Com informações do Sindpol e Gazetaweb

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