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Sindpol constata que carceragem de Palmeira dos Índios continua superlotada

Por Imprensa (quarta-feira, 25/10/2017)
Atualizado em 25 de outubro de 2017

O Sindpol visitou a Delegacia Regional de Palmeira dos Índios e constatou que o limite de 18 presos da carceragem não está sendo cumprido pela Delegacia Geral. A delegacia regional, que sofreu recentemente com fuga de presos por conta da superlotação, está com 23 presos.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, o diretor de Comunicação, Edeilto Gomes, a 2ª vice-presidente do Sindpol, Arlete Bezerra, e o diretor Financeiro do Sindpol, Carlos José, procuraram no dia 19 de outubro, o Promotor de Justiça da cidade, Jomar Amorim de Moraes, que já havia feito um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), o qual foi homologado pela Justiça com os representantes da Delegacia Geral e da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os dirigentes do Sindpol informaram ao Promotor de Justiça que o acordo não está sendo cumprindo quanto ao limite da carceragem, o que prejudica o trabalho da Polícia Judiciária, que é a investigação, e solicitaram medidas cabíveis.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, também informa à categoria que já está acionando a Assessoria Jurídica do Sindicato para intervir judicialmente, comunicando o Juiz que o TAC está sendo descumprido pela Delegacia Geral.

Maria da Penha
Em conversa com o delegado regional Alexandre Leite, o presidente do Sindpol fora informado que a maior dificuldade para manutenção do limite da carceragem são os crimes cometidos na Lei Maria da Penha. De acordo com o delegado, a maioria dos presos, em torno de 80%, praticou violência doméstica e familiar contra a mulher. Na delegacia, há detentos com cinco meses na carceragem por esse tipo de crime. E para piorar a situação, o sistema prisional não está recebendo presos que infringiram a Lei Maria da Penha.

O Sindpol vai sugerir que a Defensoria Pública realize um mutirão para dar encaminhamentos aos detentos, que poderão participar de programas de recuperação e reeducação.

Condições
Os policiais civis também reclamaram da falta de assistência da Delegacia Geral. Falta água na delegacia. Os policiais pediram ajuda à Prefeitura para consertar a encanação. Foram disponibilizadas as tubulações e a mão de obra, mas faltaram as conexões. Os policiais fizeram uma ‘vaquinha’ para comprar o material.

O presidente do Sindpol destaca que o policial civil já recebe um salário ruim e ainda tem que gastar com conexões de encanamentos para dar condições de funcionamento à delegacia.

 

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